Matem o Irlandês

Kill the Irishman é o novo filme do realizador Jonathan Hensleigh, desta vez a temática é mais séria pois a acção gira em redor da história verídica de Danny Greene, um gangster de Cleveland (anos 60 e 70) de origem irlandesa que fez frente a alguns mafiosos italianos acabando por ser assassinado. O enredo é simples mas o filme consegue ser bastante envolvente graças ao desempenho dos actores e ao cariz do tema.

quemfezquem

Os dinamarqueses whomadewho, os quais já vi ao vivo e gostei bastante, lançaram agora Knee Deep, um álbum que embora dentro do seu estilo já conhecido parece roçar mais no dance punk e não tanto naquele indie rock inicial. No entanto a originalidade e a frescura deste trio continuam presentes com a mesma vivacidade, pois este trabalho contém faixas bem interessantes.

Santos e Máquinas

When Saints Go Machine, é um quarteto dinamarquês, mais especificamente de Copenhaga, que começou em 2007, até agora lançaram um álbum (Ten Makes A Face) e recentemente um single (Fail Forever) para anunciar o novo álbum que será editado em Junho de 2011. O seu estilo é bastante moderno ao bom estilo inovador nórdico, oferecendo um contraste entre electro/power pop e com uma voz melancólica e doentia semelhante à de Antony Hegarty.

Lovers Love Haters

Lovers Love Haters é o novo projecto de Debora Cohen, a ex-vocalista da banda Canadiana The Organ. Como era de esperar o seu som é obscuro e com melodias doentias na boa tradição do post-punk. Na verdade eu considero, pelas faixas que já ouvi no seu EP homónimo, um seguimento dos saudosos The Organ… Logo não desilude!

Me and My Army

Me and My Army, é um projecto de indie pop do produtor e músico sueco Andreas Kleerup (The Meat Boys), a composição musical desta banda é simples e com uma melodia harmoniosa. Dentro do “easy listening“ é certamente algo que se destaca não só pela mistura musical já referida mas também pelos refrães com aquele toque de romantismo melancólico nórdico… têm aí à porta o álbum Thank God For Sending Demons que merece certamente uma oportunidade ser ouvido.

Grinderman II

Com tanta música nova e não tão nova para ouvir por vezes álbuns como Grinderman II escapam-me. Nick Cave lançou este álbum com o seu projecto Grinderman no final de 2010 mas apenas agora o consegui explorar verdadeiramente. Em comparação com o seu primeiro trabalho (Grinderman I) perdemos o “elemento surpresa” mas ganhamos as melodias mais consistentes e uma empatia muito maior na produção musical. Como estamos a falar do senhor Nick Cave o experimentalismo está sempre presente mas nota-se muito mais a maturidade neste disco, misturada com os ritmos redneck e psicadélicos até, das planícies australianas…

I need that record

"I need that record", é um documentário simples mas eficaz que mostra o que a indústria musical fez à música nos Estados Unidos e no mundo em geral ao longo dos anos, demonstrando que se um CD custasse 10 Euros não havia esta vontade de fazer tantos downloads. Aborda também a importância que as lojas de discos indie assumem na subcultura musical e cultural. Aqueles que ainda compram álbuns em CD e vinil (como eu) irão certamente sentir-se identificados.