Tokyo Sex Destruction

Tokyo Sex Destruction são uma banda oriunda de Espanha que mistura punk rock, garage punk e até soul. Possuem influências muito boas no seu som, especialmente dos MC5. Logo é de esperar que projectem as suas canções com toda a intensidade. Começaram em 2002 e o sobrenome dos elementos contém Sinclair em honra do poeta e activista John Sinclair, criador dos White Panther Party e manager do MC5.

Dia dos Namorados

Blue Valetine – do realizador Derek Cianfrance, causou algum burburinho nos Globos de Ouro. A mim cativou-me pela honestidade e pela realidade abordada nas relações humanas de forma nua e crua. O filme basicamente retrata a relação entre um casal quando se conheceram e actualmente quando já não se suportam. Provando a teoria de que no inicio tudo é um mar de rosas e no fim um mar de espinhos. Há que dar destaque também ao desempenho e qualidade dos actores Ryan Gosling e Michelle Williams.

La siciliana ribelle

La siciliana ribelle (The sicilian girl) – traz-nos uma história inspirada em factos reais acerca de uma menina siciliana que jurou vingança pela morte do pai e posteriormente do irmão e que pondo a sua vida em risco decide-se virar contra a máfia aliando-se às forças da lei. Uma filme bastante forte e dramático pela simplicidade de como foi filmado mas também pela carga emotiva associada ao facto de ser inspirado em factos reais. Uma boa amostra de cinema europeu pelo realizador Marco Amenta.

Cut Copy...

Já se consegue encontrar na Internet “Zonoscope” o terceiro álbum dos Australianos Cut Copy. Este trio continua a não desiludir e dentro do mesmo electro-pop e new wave dos trabalhos anteriores consegue cativar com as suas melodias simples e influenciadas por bandas como New Order, Soft Cell e mesmo Men At Work… Pelo que analisei duvido que o álbum seja outro “In Ghost Colours” mas no entanto encontramos faixas bem agradáveis e dançáveis… a descortinar um bom concerto no Coliseu em Março.

Mentiras...

Os White Lies lançam agora (17 de Janeiro) “Ritual”, o segundo álbum desta banda inglesa. Pelo que ouvi está bom mas não creio que supere o seu último trabalho “To Lose My Life...”, que para mim quase sem sombra de dúvida foi o álbum de 2009. A banda continua a ter a mesma sonoridade dentro do indie rock mais alternativo, passando obviamente pelo new wave punk e com rasgos subtis de electrónica. Embora que a concorrência seja quase desleal se os comparar-mos com os Interpol ou com os Editors, posso afirmar que estes jovens conseguem mesmo assim surpreender com as suas melodias e ritmos melancólicos.

O Cigano & o Gato

Os Gypsy & The Cat são na verdade dois jovens DJ’s australianos que decidiram se mudar para Londres (onde actuaram uma certa vez houve amor mutuo), espalhando assim aquela nova onda de electro pop pela Europa. Os autralianos já há alguns anos têm vindo a dar cartas no mundo do rock, indie e electrónica e este duo é mais uma prova disso. Gilgamesh é o álbum de estreia onde se encontram canções bem agradáveis.


Gypsy & The Cat - The Piper's Song (LIVE IN SESSION)

Gypsy & The Cat | Myspace Music Videos

Cereja fantasma...

Os Cherry Ghost são uma banda inglesa, oriunda de Bolton e existente desde 2005. No entanto só com o seu último trabalho, Beneath This Burning Shoreline, me despertaram a atenção. A sua sonoridade é intrigante, misturando o indie rock com o folk e o new wave em algumas faixas, em combinação uma voz demente mas melodiosa, fazendo lembrar por vezes Tindersticks numa fase mais primitiva. Fica aqui o single mas sugiro que explorem o álbum.

True Grit

True Grit é o novo trabalho dos irmãos Ethan Coen e Joel Coen, como é normal existem personagens macabros e uma história que parece sempre simples mas no entanto terá um twist final com uma pequena tragédia inesperada pelo meio. O contexto é o Oeste Selvagem e a luta de uma menina para tentar capturar o assassino dos seus pais com a ajuda de um Marshall rezingão e casmurro. O filme conta com Jeff Bridges e Matt Damon nos principais papéis não esquecendo Josh Brolin como o vilão.

The fighter

Começo o ano da melhor maneira, com The fighter, inspirado numa história verídica, é na verdade um olhar sobre o início de carreira do pugilista "Irish" Micky Ward e à vida do seu irmão que o ajudou na década de 80 a se tornar um atleta profissional. Realizado por David O. Russell e com Mark Wahlberg e Christian Bale nos principais papéis o que ajuda sem dúvida a elevar o nível de interesse neste filme.